quarta-feira, 7 de julho de 2010

Bolsa-família lá e aqui


Correio do Povo - Porto Alegre

Terça-feira, 11 de maio de 2010

Bolsa-família é coisa de país atrasado

Por Juremir Machado da Silva

Dizem que bolsa-família é coisa de país atrasado. Concordo. Todo país europeu desenvolvido e com algum senso de responsabilidade social tem bolsa-família. Sem esse nome, claro. A Alemanha tem. A França tem. Os países escandinavos têm. Até a Inglaterra tem. Os europeus são dinossauros.

Na França, o bolsa-família atende pelo nome de “aides sociales” (ajudas sociais). A França é totalmente insensível aos novos tempos. O seguro-desemprego francês pode durar até 36 meses. Depois disso, se a vida continua dura, o sujeito pode ter acesso ao RMI (renda mínima de inserção): 447 euros para uma pessoa só, 671 euros para quem tiver um filho. Quase 2 milhões 500 mil franceses recebem o RMI (nome válido até este ano). A partir dos 59 anos de idade, a pessoa pode receber o RMI sem sequer ter a obrigação de procurar trabalho. Não dá!

As famílias francesas recebem ajuda financeira conforme o número de filhos. O Estado ajuda a alugar apartamento e até a tirar férias. O sistema de saúde é universal e gratuito, inclusive os medicamentos. Que atraso! Um estudante estrangeiro em situação regular na França pode receber ajuda do Estado para ter onde morar. É muita mamata. Lembrete: o governo francês atual é, como eles dizem, de direita. Mas o Estado francês é republicano.

A concepção de Estado dos europeus é muito esquisita: uma instituição para ajudar a todos e proteger os interesses da coletividade, devendo estimular a livre-iniciativa e dar condições de vida digna aos mais desfavorecidos. Agricultores recebem subsídios. Empresas ganham incentivos. A universidade é gratuita para todos os aprovados no BAC, o Enem deles. Há vagas para todos. Obviamente não há necessidade de cotas. Que loucura!

Existem instituições privadas de ensino, cujos salários dos professores são, em geral, pagos pelo Estado, pois se trata de um serviço de utilidade pública. Aí os nossos liberais adoram dizer: “E por isso que a França está quebrada”. Tive a impressão de que a crise mundial mostrou os Estados Unidos mais quebrados do que a França. Os mesmos liberais contradizem-se e afirmam: “A França é rica e pode se dar esse luxo...” É rica ou está quebrada? Quase 30% do PIB francês é distribuído em ajudas sociais. O modelo francês enfurece os capitalistas tupiniquins, leitores de revistas como a Veja, cujas páginas pingam ideologia.

Visto que dá mau exemplo de proteção social, o Estado francês é chamado de anacrônico, ultrapassado, assistencialista e outros termos do mesmo quilate usados na guerra midiática. Está certo. Moderno é ajudar a turma dos camarotes e mandar a plebe se virar. Acontece que a plebe do Primeiro Mundo não aceita esse tipo de modernidade tão avançada.

É plebe rude. Se precisar, quebra tudo, mas não cede. Os ruralistas de lá são mestres em incendiar prefeituras quando falam em cortar-lhes os subsídios estatais. Nas cidades, a turma adora queimar uns carros para fazer valer seus direitos.

Na Europa, pelo jeito, não se melhora o Estado piorando a sociedade. A França tem muito a aprender com o Brasil. Somos arcaicamente modernos. Numa pesquisa recente, a França tem a melhor qualidade de vida da Europa. Nada, claro, que possa nos superar.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Deputado quer desmatar o sertão mineiro


Projeto aprovado na calada da noite ( Estao aproveitando a COPA ) na Assembleia permite derrubada dos 48% que restam da chamada mata seca, no Norte do estado, para beneficiar agricultura e carvoarias. 
Em sessão extraordinária, e na calada da noite, 46 dos 77 parlamentares da Assembleia Legislativa de Minas Gerais se reuniram no plenário para votar, em segundo turno, o Projeto de Lei 4.057/2009, de autoria do deputado Gil Pereira (PP), que agride a cobertura vegetal do estado. O texto, que retira a mata seca da área de preservação ambiental da mata atlântica, foi aprovado por 45 deputados – apenas Fábio Avelar (PSC) foi contrário. Na prática, se a lei for sancionada pelo governador Antonio Anastasia (PSDB), permitirá que os 48% que restam da mata seca no Norte de Minas, até então protegidos pela legislação federal, sejam desmatados para a atividade agrícola e produção de carvão. O principal argumento é que a mudança abriria na região mais 250 mil postos de trabalho no campo. Mas uma pesquisa científica feita pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) aponta que apenas os latifundiários serão beneficiados.
O jornal Estado de Minas tendou entrar em contato, mas claro que nao recebeu nenhuma resposta.
Único parlamentar presente no plenário que se manifestou contrário à proposta, Fábio Avelar disse que houve um acordo entre os deputados para que o PL fosse aprovado na noite de quarta-feira. “Tenho duas preocupações quanto ao texto. A primeira é que ele pode conter uma insegurança jurídica, sendo considerado inconstitucional, por desprezar uma legislação federal. A outra é em relação ao fim da proteção da mata seca, que demora 115 anos para se regenerar”, afirmou. A votação foi em caráter simbólico, ou seja, não houve voto nominal. Só se manifestou quem teve interesse, como Avelar, que disse não à aprovação da matéria. Dessa forma, o plenário não registrou quem votou a favor.

O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Minas, Alison José Coutinho, também apontou a possibilidade de o projeto ser considerado inconstitucional. “Entendo que o estado não pode legislar quando tem regras mais permissivas do que a legislação federal, como prevê o artigo 24 da Constituição. Tirar a mata seca da área de preservação da mata atlântica nos preocupa”, disse. De acordo com ele, o Ibama vai esperar a lei ser sancionada (se o for) para analisar quais medidas poderá tomar.

É uma pena. Espero que alguém que tenha autoridade faça alguma coisa. 
Uma pessoa que destrói o lugar em que vive, faz acordo com político/empresários para ganhar dinheiro desta forma, deve ter algum problema na alma, para tanta ganância e estupidez 

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Tributo ao Metrofon


Essa tela é do dia 10/06/2010
Sofri ataques em todas as aldeias.
Motivos são muitos. Mas a verdade é que o travian é um jogo de guerra.

E eu estou na guerra . Estive presente e ativo na ally.


Ranking ataques :
E agora, estou bem no ranking defensores tambem :


Ataques sofridos em todas as aldeias e em alguns Oasis.

Algumas aldeias destruídas.

Ego destruído.

Desconfiança total de todos que aparecem como aliados.

Impossível lutar contra um inimigo invisível ( SPY )

A todos da SF13, UNE e VSF um salve.

Bem, mas agora tenho mais tempo ^^


Desistir não vou. Esse server vou até o fim. Se nao der para continuar no metrofon, vou jogar em outra conta com outro jogador. Isso não é problema.

Porem, agora não vou dar chance ao spy.
O troco vem ai....

sábado, 29 de maio de 2010

Transferência de Poder

Na Europa, durante os séculos XVI e XVII, diversos filósofos buscaram justificar o poder absolutista. Obras como O Príncipe de  Maquiavel, Política Segundo a Sagrada Escritura e direito divino dos reis de Jacques-Bénigne Bossue, Leviatã de Thomas Hobbes e  Direito de Paz e de Guerra de Hugo Grotius, dissertavam sobre o tema, dando legitimidade, legalidade e manutenção ao pensamento do poder concentrado na mão de uma única pessoa, o Rei.
Com o fim da aceitação do absolutismo e com o surgimento do Iluminismo, houve várias revoluções pela Europa. Na revolução Francesa, uma das mais importantes, o povo matou o rei e tomou-lhe o poder, guiando o Estado sobe uma nova ótica e filosofia, baseando-se na igualdade, fraternidade e liberdade.
O poder que antes estava concentrada nas mãos de uma única pessoa, agora estava pulverizado, distribuído entre o povo, cabendo a este, decidir de forma proporcional o novo rumo que a sociedade tomará.  
Com o surgimento do sufrágio (Voto), o povo pôde participar das decisões do Estado, direta ou indiretamente, assentindo ou não com uma determinada proposição feita pelo representante ao povo.
A democracia é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual
Para quem defende que o poder emana do povo ou da nação, o sufrágio é o meio pelo qual esse poder é expresso.
Uma crítica a este sistema é que o povo, em geral, não sabe escolher os pessoas mais capazes para participar do governo, isso porque o povo não possui uma capacidade reflexiva para acompanhar os conflitos sociais, econômicos, jurídicos e até filosóficos que o Estado moderno enfrenta.
O cidadão, quando não se interessa pela política, acaba votando no candidato que ele acha menos ruim. Mas isto tem uma conseqüência desastrosa. O voto é a legitimação da transferência do poder de cada um, para que uma outra pessoa se torne o representante do Estado.
Por isso, para que a sociedade viva com dignidade e seja prospera, é de suma importância que o povo esteja apto a exercer este direito de forma consciente e com muita sapiência, pois estará escolhendo o próprio futuro e dando a si, o governo que merece.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Trainspotting


Trainspotting é um filme britânico de 1996, do gênero drama, dirigido por Danny Boyle e com roteiro baseado em livro homônimo de Irvine Welsh.

O filme gerou polêmica em alguns países, incluindo o Reino Unido e os Estados Unidos da América, devido à alegações de que ele promovia o uso de drogas. O senador estadunidense Bob Dole o criticou duramente durante a campanha eleitoral para a presidência de 1996, apesar de ter admitido que de fato não chegou a assistir o filme.


Apesar das críticas, Trainspotting foi geralmente aclamado como um filme bastante original e interessante, retratando o movimento clubber no Reino Unido. Em 2004, foi considerado pelo The New York Times como um dos 1000 melhores filmes já produzidos.[1]


TRAINSPOTTING


Choose life .

Choose a job.

Choose a career.

Choose a family.

Choose a fucking big television, choose a washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers.

Choose good health, low cholesterol, and dental insurance.

Choose fixed interest mortgage repayments.

Choose a started home.

Choose your friends.

Choose leisurewear and matching luggage.

Choose a three-piece suite on hire purchase in a range of fucking fabric.

Choose DIY and wondering who the fuck you are on a Sunday morning.

Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing game show stuffing fucking junk food into your mouth.

Choose rotting away at the end of it all, pishing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourself.

CHOOSE YOUR FUTURE.

CHOOSE LIFE.

O poder da escolha no consumo






Vivemos em uma época de mudanças velozes, informações em abundância e unificação global. Com a internet, a informação está ao alcance de todos, um privilégio da nossa geração, um belíssimo e precioso presente.

Muito se tem falado em consciência social e ambiental, independentemente do que é falado, existe aquilo que é sentido. É fácil perceber as mudanças que o nosso planeta passa e as mudanças no pensamento e comportamento da humanidade. Mas como podemos, de fato, fazer a nossa parte para que o planeta, que é o nosso lar, caminhe para uma direção da sustentabilidade a modo de preservar a vida?

Quanto maior o poder, maior a responsabilidade. Governos e grandes empresas têm a responsabilidade de conduzir a maior parte das mudanças necessárias para que seja possível a vida existir, pois sem vida não há governo, não há capitalismo e nem mesmo idéias a escrever, mas por outro lado, não adianta cobrar de terceiros e achar que isto é o suficiente.

Devemos usar o sistema para corrigir o sistema, por exemplo usando a lei da oferta e da procura. A partir daí percebemos que o consumidor tem um poder enorme na mão, no bolso melhor dizendo.

Ao comprar um produto, compramos também a marca, a idéia, a atitude, o comportamento e a filosofia da empresa.

A finalidade de qualquer empresa privada é o lucro, não tenha duvida. Cabe ao mercado dizer o que ele deseja. Seria apenas preço? Se o consumidor está interessado apenas em preço, ele está dizendo que não se importa com uma possível exploração dos empregados, fornecedores, mão de obra escrava, mão de obra infantil, desrespeito ao meio ambiente e as leis, entre outros meios para abaixar os custos na produção.

Por isso, o consumidor deve procurar saber a verdade por trás de cada produto. É possível fazer uma revolução em nossos comportamentos fazendo perguntas como: qual a origem do produto, como foi produzido, como a empresa lida com os empregados e fornecedores, se têm projetos sociais e ambientas, se cumpri com as leis do governo, se paga impostos corretamente, se tem baixo emissão de poluentes, se tem baixo consumo de energia elétrica e de combustíveis naturais etc. Busquemos produtos com selos e certificados emitidos pelo governos ou entidades sérias, atestando e garantindo total respeito e comprometimento aos itens acima citados. Usemos os meios de comunicação como a internet, revistas e jornais para obter informações das empresas que são referências nestes itens.

Lembre-se, o dinheiro no capitalismo significa poder. A compra significa sim a uma filosofia. Afinal, que tipo de produto você anda comprando?

Em busca de um grande líder


Em busca de um grande líder



Com uma breve análise da história dos países considerados desenvolvidos, podemos notar que sempre há uma pessoa, ou um grupo, que foi responsável por grande parte da (r)evolução. Grandes nomes que entraram para a história, deixando seu legado e ensinamento para toda a humanidade.
Esses líderes não tinham apenas como foco o poder político, econômico ou social, vai muito mais além do que isto, pois sabiam que o poder é acessório e não o principal. São pessoas com pensamento no coletivo, pessoas com vontade de mudar e entrar para a história como seres humanos que deram uma grande contribuição ao meio em que vivem.
Líderes esses que quando erram, assumem suas responsabilidades pelos seus erros; que tem controle sobre suas emoções, com altíssima inteligência emocional, são pacientes, compreensíveis, conselheiros, apoiadores, autênticos, honestos, com alto senso de propósito, sabem ensinar e aprender, além de delegar e não se sentem ameaçados sem ter o poder e o controle total de uma situação. Eles sabem que não têm a resposta para tudo e nem precisam ter. Eles sabem como construir e incentivar outros líderes sem medo da competição ou da perda de controle.
Do mesmo jeito que um bom líder pode melhorar uma cidade, ou até mesmo uma nação, o mau líder, desprovido das características citadas acima, pode prejudicá-la na mesma proporção.
O continente sul americano é riquíssimo em recursos naturais renováveis e não renováveis. Temos tudo que é necessário para uma nação viver em plena abundância. Há combustíveis minerais, muita água doce, florestas, metais e outras riquezas que aumentaria demasiadamente a qualidade de vida de todo cidadão sul americano, quiçá, de toda a população mundial .
Mas qual seria o motivo de um continente tão rico, e ter uma população tão pobre? 
Além da cultura local, há líderes ruins. Governos sem um plano de metas a curto, médio e longo prazo. Lideres gananciosos por satisfazerem seus desejos através do bem público e embriagados pelo poder que lhes foi concedido, esquecendo a verdadeira função e o objetivo do poder que tem nas mãos.
O momento de oportunidade é agora. As portas estão abertas e há fartura em tudo, o que nos falta é a presença de um grande líder, capaz de perceber a situação e utilizar a sabedoria e bom senso de modo a conduzir  e melhorar o meio em que vivemos, deixando assim, sua contribuição, exemplo e um legado para as futuras gerações. 



Eleitor x Candidato




Na proxima eleição  ...

Sera realizado no dia 03 de outrubro, as eleições, conforme o calendário eleitoral de 2010, aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Será uma data importantíssima. É o exercício da democracia, um exercício de direito e dever tão precioso que só percebemos a importância dele quando nos falta.

Muitos já têm um preconceito sobre o tema e isso leva a distanciar o eleitor da política. São tantas noticias ruins que é fácil de compreender a reação.  Acredito que seja até uma estratégia daqueles que usam o poder público para tirar proveito próprio, pois se o eleitor não se interessa pelo assunto, ele não fiscaliza. Por outro lado, quando eleitor procura entender a política e o seu funcionamento, tendo consciência e atitude, o preconceito sai de cena, dando lugar ao pós-conceito e o cenário tendi a mudar. Essa mudança de comportamento é essencial para a verdadeira mudança que todos desejamos. É um engano, e um perigo, achar que as soluções dos problemas coletivos estão somente nas mãos dos políticos.

O eleitor tem de ter em mente que ele é quem vai decidir o que fazer, como e quando. Os políticos são representantes do povo, e se eles não estão executando bem o seu papel, de conforme com o que foi eleito para fazer, cabe a cada um cobrar e fiscalizar. Se mesmo assim não melhorar, temos eleições a cada quatro anos, e assim a chance de mostrar qual é o rumo que desejamos seguir. Isto é o exercício da democracia!

Mas na hora de votar, sabemos qual é a competência e diferença de cada um dos nossos representantes?

Na próxima eleição o eleitor escolherá o novo presidente da República, Governador, Senador e deputados federais, estaduais e distritais (estes no caso de Brasília).
Os representantes fazem parte do poder legislativo (Vereadores, deputados e senadores) e do poder Executivo (Prefeitos, governadores e presidente).

Vejamos, de forma simples, a função de cada um:

Deputados Estaduais: Compete ao deputado estadual o ato de legislar e manter-se como guardião fiel das leis e dogmas constitucionais estaduais, inclusive podendo propor, emendar, alterar, revogar, derrogar leis, leis complementares, emenda à Constituição estadual e propor emenda para a constituição de uma nova Assembléia Constituinte, alem de outras competências delegadas em leis.

Deputado Federal: Compete ao deputado federal o ato de legislar e manter-se como guardião fiel das leis e dogmas constitucionais nacionais, inclusive podendo propor, emendar, alterar, revogar, derrogar leis, leis complementares, emenda à Constituição federal e propor emenda para a constituição de um novo Congresso Constituinte (para confecção de nova Constituição), alem de outras competências delegadas em leis.

Senadores: Compete ao senador zelar pelos direitos constitucionais do povo; Propor, debater e aprovar leis de interesse nacional; Aprovar a escolha presidencial dos presidentes e diretores de empresas públicas, membros do poder judiciário e diplomatas; alem de outras competências delegadas em leis.

Governador: Responsável por viabilizar e encaminhar as soluções dos problemas do povo, de uma forma geral; administrar o estado com responsabilidade, eficiência e eficaz. Gerenciar as questões educacionais, segurança, transporte, saúde, econômicas lazer, alem de outras competências delegadas em leis.
O Brasil é uma República Federativa e por isso seus Estados são independentes para fazer suas próprias leis, desde que observem o respeito à Constituição e às leis federais. As obrigações dos governadores são definidas pelas constituições Estaduais


Presidente: O Presidente da República é o chefe de Estado e de governo da República Federativa do Brasil.
Como chefe do Estado cabe ao presidente da República : Manter relações com os Estados estrangeiros; celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional, celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; exercer o comando supremo das Forças Armadas, iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição; sancionar, promulgar e fazer publicar as leis; vetar projetos de lei; total ou parcialmente; editar medidas provisórias com força de lei; nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores e o Procurador-Geral da República , nomear magistrados, nos casos previstos na Constituição, nomear, observado o disposto no artigo 73 da Constituição, os ministros do Tribunal de Contas da União,n omear membros do Conselho da República, nos termos do artigo 89, VII, da Constituição), convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;decretar o estado de defesa e o estado de sítio; decretar a intervenção federal nos Estados; conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; conferir condecorações e distinções honoríficas.
Como chefe de governo incumbem-lhe as seguintes atribuições : Nomear e exonerar os Ministros de Estado; exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal, expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução das leis federais,dispor, mediante decreto, sobre a organização e o funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;ispor, mediante decreto, sobre a extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; executar a intervenção federal; remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias;nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Governadores de Territórios, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;nomear o Advogado-Geral da União;enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.
Com o conhecimento das atribuicoes de cada representante e interesse pela poltica, podemos ajudar nosso país a se desenvolver de forma mais justa para todos.
Para finalizar, cito uma frase que é oportuna para o tema e desejo a todos consciência e discernimento para a próxima eleição .
“Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país.”

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Teoria da Vidraça Quebrada

Teoria da Vidraça Quebrada






Há um ano, aproximadamente, voltando da Inglaterra, após um período de quase 9 meses morando no Reino Unido, estava ansioso para rever minha família, namorada e amigos. Mas também, curioso para ver e sentir o quão o Brasil tinha evoluído neste tempo em que fiquei ausente. Qual seria a minha percepção e reação com as diferenças entre o Brasil e Reino Unido? Essa experiência no exterior me deu um ponto de referência, o que ajuda e muito a comparar, entender e compreender algumas características das diferentes sociedades.

A sensação de rever e “matar” a saudade das pessoas e do lugar é algo maravilhoso. Depois das primeiras semanas, começa o processo automático de observação e comparação entre a cultura dos dois países. O que mais senti falta do Reino Unido é a educação da população e do uso consciente do espaço coletivo. Lá, basta ameaçar a atravessar a rua que os motoristas de carros já dão preferência, os pedestres andam sempre no passeio, as ruas estão sempre limpas e o uso frequente do muito obrigado e com licença (essas coisas que fazem parte de um boa educação).

Os moradores cuidam do espaço localizado em frente a sua residência com extremo cuidado, varrem a rua em frente, limpam o jardim etc. Há uma sensação de cuidado, manutenção e limpeza por parte do cidadão, e isto é contagiante. Impossível não entrar no clima, pois o instinto de manada ( ou rebanho) entra em ação.

Não é de hoje que é mostrado em jornais a falta de educação da população ao jogar lixo de todos tipos em vias e locais públicos. O que as pessoas não entendem é que vai muito além de um papelzinho no chão. Sujeira atrai sujeira. Aquele entulho que está há anos no passeio, aquele montinho de lixo num determinado local, restos de construção e coisas do tipo só irão atrair mais lixo e animais transmissores de doenças.

È a Teoria da Vidraça Quebrada. O trabalho dos cientistas políticos James Q. Wilson e George Kelling,parte da idéia de que se uma vidraça quebrada de um edifício não é logo substituída, a aparência de desleixo fará com que as pessoas se sintam motivadas a quebrar outra, determinando uma seqüência que, em pouco tempo, terá destruído todos os vidros. Com base nisso, Wilson e Kelling recomendam a tolerância zero com qualquer infração, mesmo aquelas que pareçam insignificantes, para evitar a reação em cadeia e o surgimento das grandes ações criminosas. Foi isso que Giuliani e sua equipe empregaram com rigor em Nova York.

Portanto, se você tem algum lixo no seu campo de visão e, é possível fazer algo para mudar, mude! Com certeza você irá melhorar o mundo em que vive. Eduque aqueles que ainda não tem essa consciência. Faça a sua parte, e lembre-se, lixo é na lixeira.

Pão e Circo

Pão e circo






No Império Romano, o imperador criou a política “panem et circenses” (pão e circo ), por receio e medo de que a população se revoltasse com a falta de emprego e se rebelassem por melhores condições de vida, problemas devidos a expansão do império e pelo êxodo rural. Havia lutas de gladiadores e durante os eventos eram distribuídos alimentos.

O Brasil vive uma situação parecida. Comunidades crescem a um ritmo acelerado e a condição de vida da maioria da população é difícil. O governo, tentando manter a população sob controle, utiliza a mesma tática que os Imperadores Romanos usavam naquela época, criando programas sociais que não melhoram a vida da população de baixa renda, apenas mantém na miséria, deixando todos os que recebem a ajuda, muito felizes e agradecidos.

Ao invés dos circos romanos, temos nossos estádios de futebol e seus times milionários. O efeito político também é o mesmo nas duas épocas: os problemas são esquecidos, já que todos estão interessados no show que vem dos estadios.

Somente com educação, emprego e qualificação é que os brasileiros poderão deixar de precisar das doações e assistência governamental, pois estes são os meios para reduzir a pobreza e assim, se desligar desse vínculo de “pão e circo”.

Precisamos de governos que não se aproveitem das carências de seu povo para obter crescimento pessoal e/ou político, e sim de políticos conscientes de seu papel na sociedade e de toda a sua responsabilidade para com o futuro de milhões de Brasileiros.

Atitude Crítica

Nascemos, crescemos, vamos à escola, faculdade, entramos no mercado de trabalho, buscamos conquistar o nosso espaço na sociedade. Assim caminha a sociedade.


Aprendemos dia após dia, vários conhecimentos em varias áreas, nosso universo é inundado de informações, que chegam através da TV, radio, internet, celular, livros, jornais etc. É comum ter noticias de coisas que julgamos desagradáveis, imorais, repugnantes que muitas vezes nos deixam chocados.

Sabemos que há a imprensa sensacionalista, distorcendo os fatos, transformando-os para que se tornem mais chamativos e exagerados, atraindo a atenção de muitos, mas o que os fatos no meio de informação dizem sobre a nossa sociedade Brasileira? Seria a nossa sociedade realmente corrompida, desprovida de valores éticos e morais?

Usando a filosofia, podemos fazer uma reflexão do que esta acontecendo com a nossa sociedade e tentar chegar a uma solução que mais se adapte dentro da nossa cultura.

Devemos exercer a atitude filosófica de negar, isto é, um dizer não ao senso comum, aos pré-conceitos, aos pré-juízos, aos fatos e às idéias da experiência cotidiana, ao que “todo mundo diz e pensa”, ao estabelecido. Devemos também, exercer a atitude filosófica positiva, isto é, uma interrogação sobre o que são as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os comportamentos, os valores, nós mesmos.

Usar e abusar do O que é? Por que é? Como é?

A cultura é moldada pelos costumes, e, a longo prazo vão se cristalizando na sociedade, tornado-se comuns,a ponto de integrar a legislação fazendo parte do pensamento coletivo.

Vemos todos os dias noticias sobre políticos corruptos, governantes saqueando cidades, Estados, empresas sonegando impostos, cidadãos desrespeitando aquilo que é dever, crimes, assaltos etc e assim, damos exemplos aos jovens e crianças que são o futuro e esperança de uma nação que acreditar ser a nação do futuro, mas esqueça o simples, o presente.

Será que esse futura tão falado, um dia se tornará realidade?